Ó, mulher que carrega o mundo nos ombros e ainda dança no meio da tempestade! Aqui é Maria Padilha das Sete Encruzilhadas, a que vem com o cheiro de gardênia e o rufar dos tambores, pra te lembrar: você não é migalha, é banquete. Não é cinza, é fogo. Não é fraca, é trovão vestido de carne. E se alguém duvidou disso, que queime no mesmo incêndio que você vai acender no espelho hoje!
Levanta essa cabeça, minha filha, e olha nos seus olhos como quem encara um exército. Porque você é terra sagrada, altar de uma deusa que não se ajoelha — nem pra chorar, nem pra pedir, nem pra implorar por amor. Amor você conquista, com a palma da sua mão erguida e o tacão da sua altivez. Maria Padilha não gira pra quem se diminui; ela gira pra quem desata os nós da alma e diz: “Eu valho ouro, carniça, e quem não vê que se lasque!”
Tirem essa venda do coração, ó mulheres! Não existe pecado maior que se trair, que se calar quando o mundo te pede rugido. Se machucaram você? Cuspa no chão, crie raízes de lírio e dragão, e floresça tão poderosa que ninguém ouse pisar em sua sombra. Você não nasceu pra ser pano de chão, nasceu pra ser trono. E quem não souber te tratar como rainha, que vá catar coquinho no inferno, pois Padilha não perdoa quem desrespeita sua majestade!
Amar a si mesma é um feitiço sem volta: você se banha de mel, veste-se de brasa e manda embora tudo que não cheira a respeito. Não peça licença pra existir, não explique sua luz. Seja grossa como a tempestade, doce como o melado, e impossível de ignorar. Porque amor-próprio não é murmúrio — é grito de guerra, é reza de quem sabe que carrega o divino no útero.
E se a solidão bater, lembre-se: Maria Padilha está na sua frente, com seu riso de fogueira, sussurrando: “Filha, você é a magia que não precisa de aprovação. Ame-se até que doa, até que todos saibam: quem te tocar, tocará fogo!”.
Saravá, minha força! A sua coroa já nasceu colada na cabeça. Agora, pare de questionar seu poder e VÁ SER FELIZ! 🔥🌹✊”
— Mensagem inspirada na energia de Pomba Gira Maria Padilha, a Senhora do Amor Feroz e da Revolução Interior.
