Viver é Transbordar, Não se Adaptar

“Você não está aqui para se encaixar, mas para se expandir”

Há uma voz ancestral que ecoa nas veredas do universo, trazida pelo vento cigano da Umbanda, sussurrando ao seu coração: “Você não veio a este mundo para caber em moldes alheios, mas para transbordar a grandiosidade que habita em você.”

A vida não é uma cela de expectativas, onde você deve diminuir seu brilho para não ofuscar os outros. Você é um rio, não uma poça. Rios não se desculpam por seguir seu curso, nem param de correr por medo de inundar as margens. Eles avançam, levam vida, transformam paisagens e, no fim, encontram o oceano — símbolo máximo da expansão.

A entidade cigana, com seu manto colorido e olhar de fogo, lembra que sua jornada não é sobre ajustar-se a caminhos estreitos, mas sobre criar trilhas onde só existiam fronteiras. Os ciganos ensinam: a liberdade não está em não ter raízes, mas em carregar consigo a coragem de se reinventar, de dançar mesmo quando a música parece desconhecida, de confiar nos sinais do caminho.

Você não precisa encolher para que outros se sintam grandes. Não há mérito em se tornar pequeno em um mundo que clama por sua luz. Expanda-se! Erga castelos onde lhe disseram para construir muros. Plante jardins onde julgaram que só havia deserto. Arrisque-se além das certezas, porque é no desconhecido que mora a magia de quem você ainda pode ser.

Sim, haverá dias em que o peso do “padrão” tentará dobrar sua alma. Mas lembre-se: até o diamante, para brilhar, precisa romper a escuridão da rocha que o aprisionava. Sua essência não é feita para se esconder, mas para se revelar — em cores, em sonhos, em revoluções silenciosas que nascem quando você escolhe existir em plenitude.

Hoje, respire fundo e repita: “Meu lugar não é onde me apertam, mas onde me permito ser infinito.” Aventure-se além dos mapas que lhe entregaram. O mundo precisa não de mais uma cópia, mas da obra-prima que só você pode se tornar.

Pois, como diz a sabedoria cigana:
“Que seus passos não sigam pegadas, mas deixem marcas de fogo —
e que seu destino seja sempre o horizonte que se move
toda vez que você ousa crescer.”
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